O que a menopausa tem a ver com a pele? Tudo!!! Os hormônios femininos, principalmente o estrogênio, são responsáveis pelo TURGOR da pele e das mucosas.
Aos poucos, com o passar do tempo, a produção de estrogênio e progesterona cai diminuindo também a produção de fibras de elastina e colágeno. Isso gera um aumento da flacidez, perda de elasticidade e tônus. A pele fica mais fina, frágil e ressecada.
A epiderme, a camada mais externa é constituída de células achatadas e com menor teor de água, constituindo a camada de barreira com queratina, uma proteína impermeável e essas células descamam com o tempo.
A derme é o tecido conjuntivo no qual se apóia a epiderme, formada pelos seguintes componentes celulares: fibroblastos, macrófagos e células-mãe. Fibroblastos são as células mais numerosas na derme, e acomoda a formação de colágeno e fibras elásticas. Nesta fase compreende as artérias, capilares e veias. A hipoderme, também chamada de tecido subcutâneo, vascularizado, formado por tecido conjuntivo adiposo, tem a função mecânica de amortecimento, sobretudo ao nível dos órgãos internos, e função de isolante térmico, tornando-se essencial na termogênese e, por consequência, na regulação térmica (STEVENS, LOWE, 1995; JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999).
O estrogênio é um hormônio responsável pelo Anabolismo, ou seja, formação de tecidos, com isso ele estimula a neovascularização, promove a hidratação dos tecidos w mantém a produção de estruturas da pele e mucosas. Com a Menopausa, esse hormônio diminui, e assim diminuem esses efeitos protetores da pele.
Alguns casos mais graves, principalmente quando existe exposição excessiva ao sol, podem apresentar manchas, rugas e fragilidade na pele. Nos antebraços pode acontecer um afinamento da pele dos braços associado a manchas roxas e até feridas.
O desequilíbrio hormonal característico dessa fase também deixa o rosto mais oleoso e sujeito à acne, além de ser a causa do aparecimento de pelos grossos sob o queixo e nas laterais da face.
No período que segue a menopausa, a diminuição fibras de colágeno chega a um ritmo de cerca de 2% ao ano. Porém, a velocidade do processo depende de outros fatores como poluição, fumo, álcool, má nutrição, infecções, exposição solar, genética, hormônios e metabolismo.
Para tentar minimizar esses efeitos, é possível seguir alguns conselhos. A proteção solar e a hidratação são essenciais. A radiação do sol é uma grande vilã do envelhecimento da pele e deve ser sempre combatida. O ideal é usar protetor com FPS 30 no mínimo e fazer a reaplicação ao longo do dia.
Levar um estilo de vida mais saudável também é benéfico. Recomenda-se não fumar, praticar atividades físicas e realizar uma alimentação rica em proteínas, fibras, ômega 3 e com baixo teor de açúcares refinados a fim de minimizar a perda de colágeno e devolver o tônus da pele.
Para se proteger do ressecamento, a indicação é não tomar banhos muito quentes e usar hidratante corporal. Já para a face são necessários cremes nutritivos e anti-aging diariamente.
E sempre focando na individualidade e particularidade de cada paciente, a reposição hormonal mantêm a manutenção dos níveis hormonais para que esses efeitos deletérios sejam diminuidos e até erradicados.
Quer saber mais? Seja bem vinda!
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